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DÚVIDAS FREQUENTES
A dor lombar ou lombalgia é um problema extremamente comum, que afeta mais pessoas do que qualquer outra afecção, à exceção do resfriado comum. Entre 65 e 80% da população mundial desenvolve dorsalgia em alguma etapa de suas vidas, mas a maioria dos episódios não é incapacitante. Mais da metade de todos os pacientes com dorsalgia melhora após uma semana; 90% apresentam melhora após oito semanas; e os restantes 7 a 10% continuam apresentando sintomas por mais de seis meses.

A dor lombar é muito importante, pois pode afetar pelo menos 50% da população acima de 60 anos de idade. Ela pode ser aguda ou crônica; ser contínua ou intermitente. Pode ser única ou associada a espasmo da musculatura vertebral ou a irradiação nervosa. O reflexo de contratura muscular pode ser tão doloroso que pode por si só ser mais intenso que a dor lombar. Daí a importância de uso de uma terapia miorrelaxante associada. Se as raízes da medula espinhal ou do nervo forem afetadas, pode resultar em uma grande variação de sintomas neurológicos, incluindo parestesia e fraqueza. A dor pode irradiar-se distalmente ao longo da distribuição das raízes nervosas afetadas. Essa condição pode ser chamada de dor radicular ou lombociatalgia. A sintomatologia está associada à Etiologia da dor lombar que pode ser local ou sistêmica.
Muitas são as causas de dores cervicais e lombares. Condições locais, de outras localidades e gerais são as causas dessas dores. As principais dores exclusivamente lombares são: estenose da medula lombar, osteíte condensante do íleo, fraturas osteoporóticas (podem ser torácicas e raramente cervicais), dores referidas em quadris, nádegas ou distúrbios pélvicos, dor visceral referida da dessecação da artéria aorta ou aneurisma, cólica renal, pancreatite, tumor retroperitoneal, derrame pleural, pielonefrite, osteoartrite sacroilíaca, sacroileíte e espondilite anquilosante (pode ser lombar ou torácica), anormalidades congênitas (espinha bífida, sacralização de articulação sacroilíaca e meningocele) e espondilolistese.

As principais dores exclusivamente cervicais e lombares são: fibromialgia, doença do disco intervertebral, infecção (osteomielite, discite, abscesso epidural espinhal, artrite infecciosa), luxação, subluxação, fraturas, estiramento muscular e ligamentar, doença de Paget, polimialgia reumática, tumor (primário e secundário) e compressão da medula espinhal.

O tratamento sintomático das dores lombares musculoesqueléticas agudas não específicas normalmente inclui dois dias de repouso para minimizar a dor e programa de fisioterapia para estabilização lombar. Repousos prolongados, coletes e trações geralmente não são indicados. Exercícios de fortalecimento abdominais e lombares, orientações posturais são indicados quando as dores melhoram para evitar condições crônicas e recidivantes.

A ansiedade em ter certeza da condição benigna da doença é muito frequente. Antidepressivos e/ou miorrelaxantes são em alguns casos, indicados para melhora do sono e alívio das dores musculares crônicas.
O torcicolo espamódico é caracterizado por contrações involuntárias ou espasmos intermitentes dos músculos cervicais. A causa é desconhecida e o diagnóstico e clínico. O tratamento é feito com medicação anti-inflamatória, miorrelaxante e analgésica, fisioterapia, e denervação seletiva dos músculos cervicais com tratamento cirúrgico ou toxina botulínica. É uma doença extremamente debilitante.
As principais dores exclusivamente cervicais são: sub-luxação atlantocervical , dor referida da dessecação da artéria carótida ou vertebral, angina do peito ou infarto do miocárdio, meningite, doença esofagiana, tireoidite, herpes-zoster, artrite reumatoide (raramente afeta a região inferior), distúrbios da articulação temporomandibular, torcicolo muscular, torcicolo muscular espasmódico, fibromialgia, doença do disco intervertebral, infecção (osteomielite, discite, abscesso epidural espinhal, artrite infecciosa), luxação, subluxação, fraturas, estiramento muscular e ligamentar, doença de Paget, polimialgia reumática, tumor (primário e secundário) e compressão da medula espinhal.

O tratamento da dor cervical local não sistêmica é sintomático (anti-inflamatórios não esteroides, analgésicos, miorrelaxantes), com uso de colar cervical e travesseiro macio por 10 a 14 dias, seguido de um programa de postura cervical, estabilização e alongamento.

O tratamento cirúrgico é indicado em alguns casos refratários ao tratamento clínico, fraturas e luxações instáveis e déficits neurológicos intensos e persistentes.
Citalgia ou dor ciática consiste em dor no nervo ciático. Geralmente resulta da compreensão de raízes nervosas lombares. As causas mais comuns incluem discopatias, estenose de canal vertebral ou osteofitoses. Os sintomas caracterizam-se por dores nas nádegas que se irradiam para a face posterior da coxa, face posterior do joelho face posterior da perna até a face lateral do pé. A dor geralmente é lancinante, podendo ser em queimação ou em pontada. Ela pode ocorrer com ou sem dor lombar. A manobra de Valsalva piora a dor. Ao exame clínico, déficits dos reflexos ou sensitivos podem nos dar ideia da localização da hérnia discal: reflexo patelar L3-L4; reflexo do tornozelo L5/S1; redução da força de extensão do hálux L4/L5 e elevação da perna reta com dores na perna aos 60 graus são indicativos de dor ciática (manobra de Laségue). O diagnóstico é realizado por ressonância nuclear magnética (RNM), tomografia axial computadorizada (TAC) e eletroneuromiografia (confirma o nervo afetado). O tratamento inclui medidas sintomáticas, cirurgias de mínima invasão ou cirurgias clássicas, principalmente em casos de déficits persistentes neurológicos.
A osteoartrite pode também ser chamada de doença degenerativa articular, osteoartrose e osteoartrite hipertrófica. A osteoartrite é uma artropatia crônica que pode ocorrer em qualquer articulação caracterizada pela ruptura e potencial perda da cartilagem articular, juntamente com outras alterações articulares, incluindo hipertrofia óssea (formação de osteófitos). Os sintomas incluem o desenvolvimento gradual da dor, a qual é agravada por atividade ou estimulada por ela, rigidez aliviada após aproximadamente 30 minutos após a atividade e edema osteoarticular ocasional. O diagnóstico é confirmado normalmente pela radiografia simples. O tratamento envolve medidas físicas (reabilitação), anti-inflamatórios, miorrelaxantes, analgésicos e cirurgia em alguns casos.
Osteoporose é uma doença óssea metabólica progressiva que diminiu a densidade óssea (massa óssea por unidade de volume),provocando deterioração da estrutura óssea. A fraqueza do esqueleto leva a fraturas com traumas pequenos ou não perceptíveis, particularmente na coluna torácica e lombar, punhos e quadris. São comuns dores lombares agudas e crônicas devido a essa fraturas. O diagnóstico é realizado pela densitometria de raios -X de energia dual. Prevenção e tratamento envolvem suplementos de cálcio e de vitamina D, exercícios para maximizar a força óssea e muscular e minimizar o risco de quedas, e terapias com drogas para preservar a massa óssea ou estimular nova formação óssea.
Bursite é uma inflamação aguda ou crônica de uma bursa ou bolsa. A origem é em geral desconhecida, porém causas agudas podem ser traumas, traumatismos repetitivos, infecções e doenças induzidas por cristais. Os sintomas incluem dor, principalmente á movimentação, edema e sensibilidade. O diagnóstico é clínico, no entanto, diagnósticos de infecção e doença induzida por cristais requerem análise da bursa. O tratamento inclui gelo, tipoias ou imobilizadores, anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), infiltrações de corticoides e tratamento da causa. Exames de imagem, como ultrassonografia e ressonância podem ser benéficos para auxílio no diagnóstico.
Todas são afecções que acometem o tendão ou a sua bainha tendinosa. A tendinopatia é uma degeneração do tendão. Rompimento ou calcificações de tendões podem estar presentes. A tendinite é uma inflamação do tendão. A inflamação da bainha tendinosa é chamada de tenossinovite.

A etiologia é geralmente desconhecida. Acometem pessoas de meia-idade ou acima, devido á diminuição da vascularidade dos tendões. Microtraumas repetitivos ou exercícios excessivos em pessoas sem costume, provavelmente, contribuem para isso. Doenças sistêmicas também podem ser a causa dessas afecções, como artrite reumatoide, esclerose sistemâtica, gota úrica, artrite reativa, diabetes mellitus, e mais raramente amiloidose ou hiperlipidemia grave. A tenossinovite migratória aguda em adultos mais jovens principalmente do sexo feminino pode se resultante da infecção gonocócica.

Os sintomas normalmente incluem dor aos movimentos e sensibilidade á palpação. Em casos mais avançados, podemos ter fibrose que limita a movimentação tendinosa.

O diagnóstico é clínico. Somente em casos mais avançados podemos presenciar em exames subsidiários como na ultrassonografia e ressonância nuclear magnética.

O tratamento inclui repouso, AINEs, miorrelaxantes, analgésicos e, em alguns casos, imobilizações e infiltrações de corticosteroide. Cirurgias de tenólise para aumento da vascularização tendínea, reparações musculares ou descompressões extrínsecas podem estar indicadas em alguns casos.
A síndrome do túnel do carpo é a compressão do nervo mediano quando ele passa pelo túnel do carpo. Incide mais em mulheres de 30 a 50 anos de idade. Fatores de risco incluem a artrite reumatoide, osteoartrose de punho, diabetes mellitus, hipotireoidismo, acromegalia, amiloidose, edema da gravidez, atividades ou trabalho que envolvem flexão e extensão repetitiva do punho, e fraturas do rádio e ulna distal. Muitas vezes é idopáticas.

Os sintomas mais frequentes são dor em mão e punho com parestesia do território do nervo mediano , isto é, lado palmar do polegar, indicador, dedo médio e metade radial do dedo anelar. Parestesia noturna é muito frequente. Em alguns casos, atrofia de tênar com fraqueza da oponência e abdução do polegar estão presentes. O teste de Phalen tenta reproduzir a parestesia com o punho flexionado. Para diferenciar de outras neuropatias periféricas, uma eletroneuromiografia pode ser realizada.

O tratamento inclui melhoria da postura ergonômica, analgésicos, AINEs, miorrelaxantes, imobilizadores (principalmente noturnos), infiltrações e cirurgias. Deve-se destacar a liberação endoscópica do túnel do carpo ,pois é uma técnica de mínima invasão, reduzindo complicações cutâneas e restaurando a função e o retorno ao trabalho mais precocemente.
O nervo ulnar é normalmente irritado no cotovelo (nervo do choque) e raramente acometido no punho. A síndrome do túnel ulnar, ou neuropatia ulnar, é a compressão do nervo ulnar no cotovelo, que é bem mais frequente que a síndrome do canal de Guyon (compressão do nervo ulnar no punho). A diferenciação está na presença do sinal de Tinel, ou teste sensorial, no canal de Guyon ou em cima do dorso da mão, e fraqueza de músculos no punho. Estudo de condução da velocidade nervosa pode elucidar as áreas afetadas.

A causa da neuropatia ulnar é frequentemente o apoio excessivo sobre o cotovelo ou a flexão prolongada do cotovelo. É menos frequente que a síndrome do túnel do carpo.

Os sintomas incluem dormência e parestesia ao longo da distribuição do nervo ulnar, ou seja, na face ulnar da mão, nos dedos anelar e mínimo. Pode também apresentar fraqueza dos múculos intrínsecos da mão, flexores dos dedos anelar e mínimo. A fraqueza pode interferir na pinça entre o polegar e o indicador e na empunhadura da mão.

O tratamento é realizado com uso de imobilizador no turno com extensão a 45 graus e uso de almofadas protetoras diurnas. Em alguns casos, a neurolise do nervo ulnar ou a transposição do nervo ulnar podem ser realizadas.
A dor do calcâneo pode apresentar várias etiologias com diferentes diagnóstico, tratamento e prognóstico. Dependendo da localização da dor no calcanhar, podemos associá-la a distúrbios diferentes como será explicado abaixo:

Dor na superfície plantar do calcanhar é geralmente ocasionada por fascite plantar (fasceíte plantar, esporão de calcâneo).

Dores nas margens lateral e medial do calcanhar são geralmente devidas a apofisite do calcâneo ( doença de Sever), nas crianças ou a compressão do nervo plantar medial, nos adultos.

As dores anteriores ao tendão calcâneo no espaço retromaleolar são decorrentes de fratura do tubérculo talar posterolateral, tendinose tibial posterior, bursite anterior do tendão anterior calcâneo e síndrome do túnel tarsal.

As dores na região posterior do tendão calcâneo são geralmente devidas a bursite posterior do tendão calcâneo.

Dores na inserção calcânea do tendão calcâneo são geralmente devidas a entesopatia do tendão calcâneo. extensão a 45 graus e uso de almofadas protetoras diurnas. Em alguns casos, a neurolise do nervo ulnar ou a transposição do nervo ulnar podem ser realizadas. Um dos tratamentos não-invasivos que vem se consolidando no meio ortopédico é a Ortotripsia. Este procedimento é credenciado e realizado na Ortholife.
Descritas inicialmente por Duchamps em 1983, as dores do crescimento são afecções benignas, autolimitadas, que afetam crianças de ambos sexos, nas idades entre 6 e 11 anos, raramente crianças acima de 13 anos. É a segunda causa mais frequente de dor em crianças após a cefaleia. Uma a cada seis crianças apresenta esse problema. Afeta mais as meninas do que meninos.

Apesar do nome, ela não tem relação nennhuma com o crescimento. Não se sabe ao certo a etiologia, porém está relacionada com um dia de intensa atividade física da criança, daí uma provável origem muscular. Acredita-se incidir mais em crianças com problemas emocionais leves.

A queixa mais frequente é de dor forte, quase incapacitante, localizada nos membros superiores e inferiores. Pode acordar a criança. Geralmente situada na canela ou atrás do joelho. Elas são próximas das articulações dos joelhos, tornozelos, quadris e cotovelos. Pioram com o repouso. Podem apresentar ausência de sinais de sensibilidade, rubor ou edema. A dor cessa sozinha, com atitude paliativa como compressas após poucos minutos.

Acredita-se que o crescimento emocional dói, porém o crescimento físico não dói. Apesar de desconhecermos ao certo as causas, é uma doença benigna e autolimitada.
Metatarsalgia é um termo geral para definir dores na região da articulação metatarsofalangeana. As causas mais comuns são: neuroma de Morton, dor na articulação metatarsofalangeana e sesamoidite.

Neuroma de Morton é uma irritação no nervo interdigital (neuralgia) ou alargamento benigno persistente do perineuro (neuroma). Pode produzir dor não específica em queimação, lancinante ou produzir sensação de corpo estranho. O diagnóstico é, em geral, clínico, auxiliado de ultrassonografia ou ressonância nuclear magnética. O tratamento pode envolver correção do uso do sapato, infiltração local ou tratamento cirúrgico por denervação por radiofrequência ou excisão cirúrgica.

A dor na articulação metatarsofalangeana normalmente resulta de mudanças de tecidos devidas às alterações biomecânicas aberrantes dos pés. Os sinais e sintomas são de dor e sensibilidade ao caminhar. O diagnóstico é clínico, através de estudo baropodométrico e estudo radiográfico. Exames laboratoriais são indicados para afastar a possibilidade de etiologia reumática sistêmica como na artrite reumatoide. O tratamento é realizado com o uso de palmilhas, sapatos ortopédicos e em alguns casos através de osteotomia cirúgica.

Sesamoidite é dor nos ossos sesamoides por baixo da cabeça do primeiro matatarso, com ou sem inflamações, necroses avasculares ou fraturas. Em geral, o diagnóstico é clínico, com estudo de imagens radiológicas, ressonância nuclear magnética ou cintilografia. O tratamento normalmente consiste em imobilizações, marcha sem carga e modificação do tipo do calçado.
Joanete é a proeminência da porção medial da cabeça do primeiro osso metatarsal. Tendência familiar está relacionada com seu desenvolvimento. Frequentemente é causado pela deformidade anatômica do metatarso com uma angulação lateral. Essa angulação é chamada de hallux valgus.

Osteoartrose secundária e o estímulo ao seu desenvolvimento são comuns. Pode resultar em exostoses grandes que limitam a movimentação do hálux o que é chamado de hallux limitus, ou na perda de cartilagem intra- articular metatarsofalangeana, que pode acarretar um hallux rigidus. Os sintomas podem incluir dor, rubor, bursite medial à articulação e sinovite. O diagnóstico normalmente é cínico auxiliado pela radiografia simples.

O tratamento consiste no uso de sapatos bico largo, evitando bico fino e salto alto, emprego de aparelhos de silicone para uso diurno e outros noturnos e palmilhas. A correção propriamente dita é somente realizada cirurgicamente por várias técnicas. Infiltrações e anti-inflamatórios são indicados para o tratamento da bursite. Correções ósseas com fixações apresentam maiores êxitos, permitem carga precoce, menos algia perioperatória e menor número de recidivas.
Fibromalgia é uma palavra derivada do latim – fibro (tecido fibroso: tendões, fáscias e ligamentos) – e do grego – mio (músculo), algos (dor) e ia (condição).

É uma síndrome de dor musculoesquelética idiopática difusa e classificada como um tipo de doença reumatológica extra-articular. Como exemplo desse grupo podemos citar as tendinites, síndrome do túnel do carpo, bursites não infecciosas e mialgias (dores musculares em geral), entre outras.

Os sinais e sintomas são: dor musculoesquelética difusa. generalizada e prolongada, rigidez de partes moles (músculos e tendões), alteração do sono, fadiga intensa, cefaleia, irritabilidade emocional, depressão, alterações cognitivas (perda de memória e de concentração) e vários outros.

Trata-se de uma doença que predomina em adultos e com maior frequência em mulheres. Raramente se observa em crianças, sendo mais comum em adolescentes.

O diagnóstico é clínico, observando-se a presença de dor muscular generalizada por todo o corpo,acompanhada de fadiga, alteração do ritmo de sono, cefaleia, irritabilidade emocional com mais de 12 semanas de evolução e sendo verificados mais de 11 de 18 pontos sensíveis através da digitopressão durante o exame físico.

O tratamento deve ser realizado com uma equipe multidisciplinar e consiste em tranquilizar o paciente e a família, para diminuir a ansiedade causada pela doença, explicando que as dores são reais, mas não existe lesão articular nem relação com uma patologia grave. O paciente deve começar uma atividade física aeróbica, sendo a mais indicada a natação e, ao mesmo tempo, deve ser prescrita uma medicação para melhorar o sono e psicoterapia.
As causas mais frequentes de dor na face anterior do joelho são: condromalacia patelar, artralgia patelofemoral e síndrome da compressão patelofemoral, instabilidade patelofemoral, luxação de patela, plica sinovial, tendinite do tendão do quadríceps femoral, síndrome de Hoffa.
É uma doença causada por uma degradação não inflamatória, progressiva das cartilagens que revestem as superfícies ósseas que compõem as articulações. É caracterizada por dor, redução da mobilidade articular em graus variáveis e claudicação, quando afeta as articulações dos membros inferiores.

Trata-se de uma patologia que afeta a ambos os sexos, todas as etnias e, embora seja mais frequente em pessoas de idade mais avançada, é cada vez mais comum a existência de pacientes mais jovens com essa patologia.

A etiologia é muito variada, vai desde causas genéticas, imunológicas, transtornos metabólicos, câncer, isquemia, traumatismos até casos idiopáticos que de alguma maneira interferem com o crescimento e reparação da cartilagem das aticulações.
É uma doença da articulação, degenerativa que atinge 5 a 10% da população e que ocorre com maior frequência em adultos de meia-idade e idosos, principalmente acima de 65 anos. Algumas vezes, não apresenta uma causa específica ou conhecida, entretanto, na maior parte dos casos, ela é consequência de outras doenças, como defeitos congênitos do quadril, artrite reumatoide, necrose avascular da cabeça femoral, doenças ocorridas na infância e traumatismos.

De qualquer forma, ocorre um desgaste da cartilagem articular que, de uma superfície absolutamente lisa e harmônica, transforma-se em uma superfície áspera e irregular. Pode ser leve, moderada e grave, hipertrófica ou atrófica. Sinais de gravidade: dor paroxística noturna, uso de anti-inflamatórios, rigidez parra o autocuidado, dificuldade para deambulação.
As alterações na angulação contribuem em muito para o desenvolvimento da osteoartrose de joelho, a qual tecnicamente é chamada de gonartrose.

Um joelho normal possui o seu eixo de carga passando pelo seu centro, sendo uma pequena variação de até aproximadamente cinco graus admitida para esse eixo. Quando os eixos de carga possuem uma angulação superior a esse valor, estaremos diante de deformidades denominadas ”em varo” quando a angulação é externa, e ”em valgo” quando esta é interna.
A artrose da articulação glenoumeral ou osteoartrose de ombro ocorre por perda progressiva da cartilagem entre o úmero e a omoplata. Provoca dor, rigidez e perda de função do ombro, tornando-se progressivamente mais incapacitante para o doente.

Tratamento:

Fisioterapia: efetuada periodicamente e associada, se necessário, com terapia anti-inflamatória, poderá aliviar a dor e melhorar parâmetros funcionais, mas habitualmente não consegue impedir a evolução do processo artrósico.

Infiltrações: de corticosteroide ou viscossuplementação com ácido hialurônico poderão proporcionar alguma melhoria sintomática.

Cirurgia: a substituição completa ou parcial da articulação do ombro apresenta resultados funcionais favoráveis, com clara melhoria da sintomatologia.
Epicondilite é uma inflamação dos tendões do cotovelo, que predomina nos músculos extensores do punho e dos dedos. É também conhecida como cotovelo de tenista. É causada por atividades que exigem uso excessivo ou incomum dos músculos extensores do punho ou dos pronadores do antebraço, como acontece com os tenistas e outros esportistas que utilizam os braços ou esforços repetitivos na articulação do cotovelo. Aquees que trabalham de forma inadequada, sem o uso de equipamentos ergonômicos adequados á tarefa, também são vítimas dessa doença.

Clinicamente, a epicondilite lateral manifesta-se por dor centrada no epicôndilo lateral do cotovelo, com irradiação pela região da musculatura extensora da mão e do punho. O teste de Cozen (cotovelo a 90 graus com antebraço pronado, pede-se que o paciente estenda o punho contra a resistência) e teste de Mill (cotovelo e punho em extensão mão fechada, pede-se que o paciente contra força de flexão sobre o punho exercida pelo examinador) são procedimentos semiológicos que podem ajudar na avaliação clínica. Um dos tratamentos não-invasivos que vem se consolidando no meio ortopédico é a Ortotripsia. Este procedimento é credenciado e realizado na Ortholife.
O exercício físico é benéfico para a maioria das condições álgicas musculoesqueléticas, incluindo problemas crônicos do pescoço, osteoartrite, artrite reumatoide, fibromialgia, dor miofascial e lombalgia crônica.

Ainda não estão definidos quais os exercícios e o tempo de prática para controlar melhor as dores, variando de acordo com as condições álgicas ou com a tolerância de cada um. Conforme a tolerância de cada um, são indicadas sequências de exercícios de baixa densidade, porém pesquisas recentes demonstraram benefícios através de exercícios de alta densidade. Os exercícios físicos podem influenciar todos os aspectos de mecanismos biopsíquicos de dor, afetando o modo como o indivíduo relata a dor.
Lesão muscular é um traumatismo direto ou indireto no músculo levando a lesão parcial ou total da fibra muscular.

As lesões musculares podem ser classificadas em traumáticas e atraumáticas. Entre as traumáticas, estão o estiramento, a contusão e a laceração (ou ruptura, sendo esta parcial ou total). Entre as atraumáticas, estão a cãibra e a dor muscular tardia.

Podemos encontrar ainda outras classificações: com relação ao tempo de lesão (agudas ou crônicas) e á ocorrência (lesão primária ou recidivante, levando-se em conta se esta ocorreu pela primeira vez naquele determinado músculo ou não).
Estiramento Muscular

A maior parte das lesões é classificada como estiramento muscular. Este é classificado como lesão muscular indireta, pois a energia do trauma não ocorre diretamente na área muscular que se encontra anatomicamente alterada. É causado por um alongamento das fibras musculares, além do seu estado fisiológico ou pode ser resultante de uma contração muscular excêntrica em determinado movimento esportivo, como o movimento dos isquiotibiais que molduram a contração concêntrica do quadríceps durante um chute no futebol. Os locais mais acometidos são a junção miotendínea ou a região distal no ventre muscular.

O grau e a gravidade das lesões são baseados no número e na extensão das fibras lesionadas. Podemos dividir essas lesões em três graus:

Primeiro grau: é o estiramento de uma pequena quantidade de fibras musculares. Ocorre dor quando o músculo é solicitado pela contração, especialmente contra a resistência. A dor se localiza em um ponto específico, e o atleta pode ter dores somente em manobras estremas da articulação. O edema pode estar presente, mas, geralmente, não é notado no exame físico. Ocorrem danos estruturais mínimos, a hemorragia é pequena, e a resolução é rápida (geralmente, após uma semana, o atleta já está de volta á sua atividade física regular).

Segundo grau: praticamente, encontram-se os mesmos achados da lesão de primeiro grau, porém com maior intensidade e acompanhados de dor, moderada hemorragia, processo inflamatório local mais exuberante e diminuição maior da função. A resolução é mais lenta e, nestes casos, o atleta pode ficar afastado do esporte de duas a três semanas. O número de fibras lesionadas e a gravidade da lesão são maiores.

Terceiro grau: esta lesão geralmente ocorre desencadeando uma ruptura completa do músculo ou de grande parte dele, resultando em uma importante perda da função com a presença de um defeito palpável. A dor pode variar de moderada a muito intensa, provocada pela contração muscular passiva. O edema e a hemorragia são grandes. Dependendo da localização do músculo lesionado em relação á pele adjacente, o edema, a equimose e o hematoma podem ser visíveis, localizando-se geralmente em uma posição distal á lesão devido á força da gravidade que desloca o volume de sangue produzido em decorrência da lesão. O defeito muscular pode ser palpável já nos casos de segundo grau, sendo palpável e visível nos casos de terceiro grau.

Contusão Muscular

Esta lesão também é muito frequente na prática de alguns esportes de contato, como o futebol americano , rúgbi, basquete, handebol e os esportes de luta. Diferente do que ocorre nos estiramentos musculares, a contusão é causada por um trauma direto na musculatura e acomete, com maior frequência, os membros inferiores. Dependendo da enrgia gerada em decorrência do movimento esportivo que gerou o trauma, os danos musculares podem ser graves e desencadear extensas áreas de sangramento tanto dentro quanto fora do compartimento muscular. As lesões musculares podem ser classificadas em quatro graus: grau 1 é uma lesão com ruptura de poucas fibras, também com a fáscia muscular intacta; lesão grau 3 é a lesão de muitas fibras acompanhada de lesão parcial da fáscia (ou seja, ruptura da junção musculotendínea).

A lesão muscular por estiramento pode ocorrer nas contrações concêntricas ou excêntricas, sendo muito mais comum nesta última, com a falha frequentemente ocorrendo na junção miotendínea.

O diagnóstico é realizado pelo exame clínico, em que se percebe a nítida impotência funcional e pelos exames complementares que podem auxiliar também no tratamento e na prevenção de novas lesões.
É um processo de separação de uma ou duas superfíceis ósseas em uma articulação, geralmente de origem traumático. A luxação pode ser parcial (subluxação) ou completa. Ocorre quando uma força atua direta ou indiretamente sobre uma articulação provocando o deslocamento de uma das superfícies ósseas da articulação.