Horários: Segunda a Sexta - 8:00 às 18:00
Asa Sul (61) 3963-0999 Asa Norte (61) 3036-2010

Artigos

A ortotripsia é utilizada em diversas doenças ortopédicas, como tendinites e bursites de ombro, cotovelo, quadril, joelho, pé, tornozelo, além de conferir bons resultados no tratamento de dores musculares na região da coluna vertebral (trigger points e síndrome dolorosa miofascial/fibromialgia).

Este tratamento é aceito pelo Conselho Federal de Medicina, fazendo parte da tabela de procedimentos médicos CBHPM desde 2003 e com pareceres favoráveis de Conselhos Regionais de Medicina. Tem aprovação para uso médico no FDA nos Estados Unidos e na CE da Comunidade Européia.

É um método praticamente indolor e não invasivo, através de ondas acústicas, que vem sendo utilizado com sucesso no meio médico, tendo satisfatórios resultados em 75% a 80% dos casos. A indicação de terapia por ondas de choque deve ser estabelecida para pacientes avaliados do ponto de vista clínico e com apoio diagnóstico de exame de imagem: radiografia, ultrassom e/ou ressonância magnética.

Indicações para tratamento por onda de choque:

  • 1. Tendinites e bursites crônicas;
  • 2. Ombro doloroso/síndrome do impacto/tendinite calcárea;
  • 3. Epicondilites (cotovelo);
  • 4. Fasciíte plantar (com ou sem esporão de calcâneo);
  • 5. Tendinites de joelho (ex: tendinite patelar e sindrome da banda ilio-tibial) e tornozelo (ex: tendinite de Aquiles);
  • 6. Tendinites e bursites de quadril (ex: bursite trocantérica e tendinopatia de adutores);
  • 7. Trigger points e síndrome dolorosa miofascial (dores musculares);
  • 8. Pseudoartrose e retardo de consolidação de fraturas;
  • 9. Uso em medicina esportiva (lesões esportivas).

Os efeitos colaterais geralmente são mínimos, quando existentes. Tais como: dor local, vermelhidão, aumento da sensibilidade da pele e pequenos hematomas, sem a necessidade de tratamento.

Dentre as modalidades de tratamento para artrose e condropatia, a viscosuplementação (injeção intraarticular de derivados do ácido hialurônico) vem ganhando cada vez mais destaque. Além das funções mecânicas de distribuição de peso e lubrificação, propriedades anti-inflamatórias e ação físico-química sobre diversos aspectos da articulação são comprovados.

A viscosuplementação é um procedimento simples e pode ser realizada ambulatorialmente em consultório médico. Traz benefício para dor e função, e também altera favoravelmente o curso da doença, melhorando quantitativamente e qualitativamente a cartilagem articular.

Estudos demonstram que pacientes portadores de condropatia de joelho tratados com viscosuplementação protelou a realização de cirurgia do joelho por 3,8 anos em 75% dos pacientes. Assim, diante da necessidade de tratamento da condropatia do joelho há boa resolução clínica e sem os riscos de um tratamento cirúrgico.

A viscossuplementação também está bem estabelecido na literatura para o tratamento da gonartrose do joelho, sendo uma opção não cirúrgica de boa razão custo/benefício e de alto nível de satisfação dos pacientes.

A avalição com ortopedista faz-se necessária para a individualização de cada caso e o sucesso do tratamento, caso indicado.

A ruptura do ligamento cruzado anterior (LCA) é uma das lesões mais comuns no joelho.

Praticantes de esportes de alta demanda física, como o futebol, o vôlei, o tenis e o basquete, têm maior probabilidade de lesionar o ligamento cruzado anterior. O mecanismo de trauma mais comum na lesão do LCA é a entorse do joelho, associando uma rotação interna do fêmur/coxa (para dentro) a uma rotação externa da perna (para fora). Outros mecanismos que podem ocorrer: mudança rápida de direção; parar de uma vez; reduzir a velocidade durante uma corrida; apoiar os pés incorretamente depois de um salto; contato direto ou colisão, como um desarme no futebol...

Em alguns casos o paciente não apresenta a sensação de falseio propriamente dita, mas pode sentir certa insegurança no joelho durante atividades que requeiram maior demanda dessa articulação. Estes casos podem representar uma lesão parcial do LCA, na qual uma das bandas ainda está íntegra.

Quando o ligamento cruzado anterior é lesionado, geralmente é possível ouvir um estalido e sentir o joelho deslocar-se. Outros sintomas típicos incluem: 1) Dor e inchaço. Em até 24 horas depois da lesão, o joelho inchará. Se não forem tratados, o inchaço e a dor passam sozinhos. Mas, se tentar retomar as atividades físicas, o joelho estará provavelmente instável, o que pode causar novos danos na cartilagem de amortecimento (menisco) do joelho. 2) Amplitude de movimento reduzida. 3) Sensibilidade ao longo da linha da articulação. 4) Desconforto ao caminhar.

O tratamento para a ruptura do LCA rompido variará conforme as necessidades de cada paciente.

Independentemente de o tratamento envolver cirurgia ou não, a reabilitação tem um papel vital na retomada das atividades do dia a dia. Um programa de fisioterapia bem aplicado ajudará a recuperar a força e os movimentos do joelho.

A condropatia (também chamada de condromalácia) patelar é um “amolecimento” anormal da cartilagem articular da patela que pode evoluir para a quebra na sua integridade (rachaduras) e perda de substância (falhas).

Os sintomas mais comuns são: dor relacionada à esforços ou longos períodos sentado, dificuldade para descer e subir escadas, crepitaçōes (barulhos internos), aumento da sensibilidade em dias frios e sensaçōes de fraqueza / falseios.

Para iniciar um tratamento mais eficaz, os sintomas de dor devem ser cuidadosamente analisados sendo a sobrecarga óssea subcondral, ou a existência de um mal alinhamento, com tensões ou estiramentos das estruturas ligadas à patela, a sua causa principal.

Tratamentos preconizados: analgésicos, anti-inflamatórios, fisioterapia, perda de peso, fortalecimento muscular, medicações condroprotetoras, viscossuplementação, artroscopia... O correto tratamento depende do entendimento médico da causa e déficits de cada paciente.

Os meniscos são essenciais para a biomecânica normal da articulação do joelho, agindo como lubrificadores, estabilizadores, amortecedores e distribuidores de carga dentro da articulação.

As lesões meniscais causam sintomas característicos como dor bem localizada com períodos de alivio e agravo a determinados movimentos como agachar, andar, subir/descer escadas, cruzar as pernas...

Lesões meniscais são muito comuns e podem ser traumáticas agudas (como, por exemplo, durante um esporte coletivo ou luta) ou degenerativas. As lesões traumáticas ocorrem classicamente durante a forças de torção no joelho em pessoas ativas jovens. Já as lesões degenerativas ocorrem como parte do desgaste progressivo, mais frequentemente em pacientes acima de 40 anos.

O tratamento de uma lesão meniscal dependerá de seu tamanho, localização, tempo de ocorrência, idade e ligação do paciente ao esporte, além da sintomatologia, exame físico e avaliação dos exames de imagem.

O tratamento poderá ser não-cirúrgico (normalmente indicado a pacientes mais idosos), e cirúrgico pela meniscectomia parcial ou total, ou até mesmo pela sutura do menisco.

Gonartrose, ou osteoartrose do joelho, é uma doença de caráter degenerativo e progressivo, que provoca a destruição da cartilagem articular e leva a uma deformidade da articulação, podendo ser de origem traumática, infecciosa, pos meniscectomia, lesão ligamentar ou qualquer outra agressão articular, mas também pode surgir sem causa aparente. A gonartrose atinge mais o sexo feminino que o masculino.

Os sintomas comuns são: dor relacionada à atividade física; dor ao repouso; dor noturna; rigidez após inatividade (tempo parado); perda de amplitude de movimento; sensação de insegurança ou de instabilidade; limitação funcional para atividades corriqueiras.

O objetivo do tratamento da artrose está na melhora da qualidade de vida e da função articular do paciente, e é baseado na mudança dos hábitos diários, uso de analgésicos e anti-inflamatórios, fisioterapia, realização de alongamentos e fortalecimentos musculares, uso de condroprotetores orais, infiltrações/viscossuplementação, acupuntura, dentre outros. Na falência dos tratamentos conservadores (não-cirúrgicos) podemos lançar mão de procedimentos cirúrgicos, tais como: osteotomias (a depender dos desvios de eixos no joelho), toilet articular/artroscopia (limpeza cirúrgica da articulação por vídeo para retirada de fragmentos condrais e meniscais, com melhorara da inflamação no joelho) ou até mesmo artroplastia do joelho (prótese).